quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Karlheinz Pohlmann, cita minha atuação no Fórum do Plástico - MDIC


Na última edição do Moldes ABM, ocorrida em agosto passado – dias 11, 12 e 13 – para nossa surpresa, tivemos a honra de receber o presidente da ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, Engº Karlheinz Pohlmann para o discurso de abertura.

Todos sabem que, em virtude de sua agenda, não é comum o Engº Pohlmann participar deste tipo de cerimônia, com muita freqüência.

Dessa forma, encaramos sua presença como, um importante fato que prestigiou nosso Encontro e o mais importante, revelou seu interesse pelos debates de qualidade, sobre o segmento ferramenteiro, que estamos promovendo, ao longo desses oito anos, de existência.

Mas, surpresa ainda maior, particularmente, ocorreu quando ao mencionar que a ABM passou a ter, neste ano de 2010, assento no Fórum da Produtividade do Plástico do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também citou meu nome, como representante da Associação, referindo-se com generosas palavras, ao meu perfil profissional.

Abaixo, transcrevo um trecho da newsletter, da própria ABM, que aponta sucintamente, para o fato.

Agradeço, então, o prezado presidente Engº Karlheinz Pohlmann, ao Engº Horácidio Leal Barbosa, diretor executivo da entidade e aos demais colegas da Associação, pelo reconhecimento e pelo voto de confiança, ao meu trabalho.

Reitero meu compromisso, de continuar trabalhando, pelo avanço e consolidação da ABM e, consequentemente, de nosso segmento.




Cadeia de moldes reivindica ação do governo para evitar extinção

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter de 12/08/2010


(...)

Ao dar as boas-vindas aos participantes do Moldes 2010, o presidente da ABM, Karlheinz Pohlmann, elogiou a comissão organizadora que se mostrou antenada e programou o tema para discussão no evento.

“Infelizmente, este não é um dos melhores momentos para o segmento de moldes, entretanto, gostaria de lembrá-los que essas ameaças trazem em seu bojo uma excelente oportunidade para toda a cadeia se organizar e se fortalecer”, afirmou, lembrando que o setor já fez se representar junto ao governo buscando reverter as medidas danosas.

“Ações como essas são vitais, mas sozinhas elas não garantirão o futuro. Somente a competitividade de toda a cadeia poderá afastar realmente o fantasma da importação. É importante que vocês vislumbrem isso e direcionem seus esforços para aumentar a competitividade das empresas”, disse Pohlmann, colocando a ABM, enquanto associação técnica voltada para a difusão do conhecimento tecnológico, para ajudar o setor a construir essa competitividade e alcançar novos patamares.

Ele lembrou que o comprometimento para com o setor metalmecânico levou a Entidade a participar do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria de Transformação Plástica, coordenado pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“Nosso representante nesse Fórum é o Wagner Aneas, membro da comissão organizadora deste evento. Temos um canal de suma importância e um representante, mas é essencial que todo o setor colabore para que possamos contabilizar avanços”.

Fonte:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3704




E, abaixo, transcrevo outro trecho do mesmo Boletim, que pelo seu teor e urgência, torna-se muito importante, registrarmos:


“É preciso envolver governo, empresários (clientes e fornecedores) e trabalhadores com o objetivo de evitar a extinção do setor de moldes e ferramentas, que congrega aproximadamente 1.000 indústrias e emprega mais de 400 mil pessoas, direta e indiretamente”, alertou o diretor da Tribomat, Carlos Manoel Carvalho, na palestra de abertura do Moldes 2010 – 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, que está sendo realizado na sede da ABM, em São Paulo.

O setor encontra-se ameaçado pelo aumento do prazo ao incentivo tributário na importação de autopeças e pela liberação da importação de moldes usados. De acordo com o executivo, enquanto a indústria automobilística bate recorde de vendas, a cadeia produtiva de ferramentas corre o risco de perder mais de 100 mil empregos, em função da legislação que beneficia principalmente montadoras de veículos.

“Os fabricantes externos esperam mandar para o Brasil moldes e ferramentas de carros que tenham sido substituídos por versões mais modernas, rebaixando o nosso País à categoria de mercado de demanda secundária”, salientou, destacando outro fato que amplia o descompasso entre cliente e fornecedor de ferramentas no País.

“Há uma ação coordenada das montadoras para trazer produtos da Ásia, considerando apenas o preço e isso se reforça com a estratégia global desse segmento de instalar suas fábricas em países onde é possível grande produção (capacidade para um milhão de toneladas), potencial de consumo e custo baixo de mão-de-obra”, disse o diretor.

Essa estratégia, salienta Carvalho, pode acabar excluindo o Brasil (como fabricante de carros) do novo mapa de poder da indústria automobilística. Isso se comprova com o estudo da PricewaterhouseCoopers sobre a competitividade da indústria nacional de veículos, encomendado pela Anfavea, que é taxativo ao afirmar que o País está perdendo investimentos no aumento de capacidade para os demais membros do Bric e para o México.

A razão é, principalmente, o custo de mão de obra. Enquanto no Brasil se paga US$ 7,31 a hora trabalhada para um operador, no México é de US$ 3,91; na Índia, US$ 1,6 e na China, US$ 0,81.

Ao final da palestra, Carvalho reafirmou que a solução para ajudar a indústria nacional é a intermediação do governo e reconheceu que há todo um esforço para fortalecer a indústria automotiva, mas não existem ações que garantam a sobrevivência da cadeia produtiva de moldes e ferramentas.

“As ferramentarias surgiram junto com a indústria automobilística, há 60 anos, para atender suas demandas e hoje agregam altos índices de inovação tecnológica e mão de obra altamente qualificada”, complementou Paulo Braga, diretor de Controladoria da Taurus Ferramentaria.

“Por que é possível importar peças, ferramentas e moldes de segunda mão para compor a linha de produção das montadoras, mas não é possível ao cidadão importar um carro usado?”, questionou ele.

Com relação à Portaria 84/10, Braga sugeriu revogar ou, no mínimo, permitir a consulta prévia do material que entrará no País, possibilitando a participação dos fabricantes nacionais, bem como criar um valor de referência para que a ferramenta entre em pé de igualdade no mercado interno, onde estão inseridos os valores sociais e econômicos.

“Fica difícil competir com quem não tem regras trabalhistas e sociais definidas, não existe sindicato de defesa dos direitos dos trabalhadores e onde o governo é tecnicamente socio das empresas”, ressaltou ele, referindo-se à China.

Carvalho sugere que, além de revogar a Portaria 84/10, o governo chame as partes (clientes e fornecedores de moldes) para conversar e conhecer suas principais queixas e dificuldades, e crie uma política industrial para o setor, com linhas de crédito especial que contemple o ferramental e o molde como bem de capital, podendo ser abatido no Imposto de Renda do comprador.

(...)

Fonte:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3704





Para maiores detalhes de toda a programação:
http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2010/

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