quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ameaças e oportunidades - Moldes ABM 2010


Transcrevo, para simples registro, a newsletter da ABM, que faz um rápido balanço, sobre a edição do Moldes ABM 2010 - do qual faço parte da Comissão Organizadora, desde a primeira edição e atuando como Coordenador, ao lado do Paulo Haddad, da Villares Metas, nas edições de 2008 e 2009.

A newsletter contém, rápidos depoimentos, meu e do Paulo:

A seguir:


Moldes 2010 aborda ameaças e oportunidades do setor

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
26/08/2010


Com uma diversificada grade, a programação do 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes mesclou assuntos como as ameaças externas para o segmento de ferramentaria e o que pode ser feito internamente no País para superar esses desafios. "Existem clientes que querem ser atendidos com produtos e serviços nacionais, porém exigem qualidade, e isso está repercutindo no setor", comenta Paulo de Tarso Rossi Haddad , membro da comissão organizadora do evento.

Para o supervisor de Assistência Técnica da Villares Metals, o Brasil já possui máquinas modernas, software e materiais, o que falta é utilizar, de forma mais organizada, o conhecimento que a academia oferece. "Neste evento, chamamos a atenção para um risco que existe. E enquanto não ganhamos a luta política sobre a entrada de moldes no País (devido ao câmbio e aos impostos), existem coisas que podem ser feitas pelos próprios integrantes da cadeia" afirma Paulo Haddad.

Wagner Aneas, (...), alerta sobre a necessidade de o setor estar engajado para defender os interesses da cadeia. "Este é um segmento promissor, capaz de gerar tecnologia e inovação. É preciso existir uma cultura de mobilização para que possamos atuar melhor na globalização". Wagner considera o setor competente, porém com necessidade de aprimorar o sistema de gestão, tornando-o mais eficaz (...).

Em relação ao evento, (...) acredita que a estrutura está se consolidando. "Estamos crescendo e adquirindo knowhow”. Com o intuito de tornar a comunicação mais eficaz e disseminar ainda mais as informações sobre a cadeia ferramenteira, o Moldes ingressou nas mídias sociais e agora mantém um blog (www.blogdomoldes.blogspot.com) e está presente no Twitter (@moldesabm), no Flickr (www.flickr.com/photos/moldesabmworkshop) e no Slide Share (www.slideshare.net/moldesabm), por exemplo".

Paulo Haddad acredita que os workshops mensais atraem um público novo para o evento. “Estamos no caminho certo, retomando o crescimento após a crise”.

O Moldes 2010 recebeu 142 participantes, de 7 estados brasileiros, cinco expositores, foi patrocinado por seis grandes empresas (Villares Metals, Cerlikon Balzers, Sandivik Coromant, GRV Software, Bodycote Brasimet e Femaq Fundição) e recebeu apoio de 31 entidades".

Fonte:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3725


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Karlheinz Pohlmann, cita minha atuação no Fórum do Plástico - MDIC


Na última edição do Moldes ABM, ocorrida em agosto passado – dias 11, 12 e 13 – para nossa surpresa, tivemos a honra de receber o presidente da ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, Engº Karlheinz Pohlmann para o discurso de abertura.

Todos sabem que, em virtude de sua agenda, não é comum o Engº Pohlmann participar deste tipo de cerimônia, com muita freqüência.

Dessa forma, encaramos sua presença como, um importante fato que prestigiou nosso Encontro e o mais importante, revelou seu interesse pelos debates de qualidade, sobre o segmento ferramenteiro, que estamos promovendo, ao longo desses oito anos, de existência.

Mas, surpresa ainda maior, particularmente, ocorreu quando ao mencionar que a ABM passou a ter, neste ano de 2010, assento no Fórum da Produtividade do Plástico do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também citou meu nome, como representante da Associação, referindo-se com generosas palavras, ao meu perfil profissional.

Abaixo, transcrevo um trecho da newsletter, da própria ABM, que aponta sucintamente, para o fato.

Agradeço, então, o prezado presidente Engº Karlheinz Pohlmann, ao Engº Horácidio Leal Barbosa, diretor executivo da entidade e aos demais colegas da Associação, pelo reconhecimento e pelo voto de confiança, ao meu trabalho.

Reitero meu compromisso, de continuar trabalhando, pelo avanço e consolidação da ABM e, consequentemente, de nosso segmento.




Cadeia de moldes reivindica ação do governo para evitar extinção

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter de 12/08/2010


(...)

Ao dar as boas-vindas aos participantes do Moldes 2010, o presidente da ABM, Karlheinz Pohlmann, elogiou a comissão organizadora que se mostrou antenada e programou o tema para discussão no evento.

“Infelizmente, este não é um dos melhores momentos para o segmento de moldes, entretanto, gostaria de lembrá-los que essas ameaças trazem em seu bojo uma excelente oportunidade para toda a cadeia se organizar e se fortalecer”, afirmou, lembrando que o setor já fez se representar junto ao governo buscando reverter as medidas danosas.

“Ações como essas são vitais, mas sozinhas elas não garantirão o futuro. Somente a competitividade de toda a cadeia poderá afastar realmente o fantasma da importação. É importante que vocês vislumbrem isso e direcionem seus esforços para aumentar a competitividade das empresas”, disse Pohlmann, colocando a ABM, enquanto associação técnica voltada para a difusão do conhecimento tecnológico, para ajudar o setor a construir essa competitividade e alcançar novos patamares.

Ele lembrou que o comprometimento para com o setor metalmecânico levou a Entidade a participar do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria de Transformação Plástica, coordenado pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“Nosso representante nesse Fórum é o Wagner Aneas, membro da comissão organizadora deste evento. Temos um canal de suma importância e um representante, mas é essencial que todo o setor colabore para que possamos contabilizar avanços”.

Fonte:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3704




E, abaixo, transcrevo outro trecho do mesmo Boletim, que pelo seu teor e urgência, torna-se muito importante, registrarmos:


“É preciso envolver governo, empresários (clientes e fornecedores) e trabalhadores com o objetivo de evitar a extinção do setor de moldes e ferramentas, que congrega aproximadamente 1.000 indústrias e emprega mais de 400 mil pessoas, direta e indiretamente”, alertou o diretor da Tribomat, Carlos Manoel Carvalho, na palestra de abertura do Moldes 2010 – 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, que está sendo realizado na sede da ABM, em São Paulo.

O setor encontra-se ameaçado pelo aumento do prazo ao incentivo tributário na importação de autopeças e pela liberação da importação de moldes usados. De acordo com o executivo, enquanto a indústria automobilística bate recorde de vendas, a cadeia produtiva de ferramentas corre o risco de perder mais de 100 mil empregos, em função da legislação que beneficia principalmente montadoras de veículos.

“Os fabricantes externos esperam mandar para o Brasil moldes e ferramentas de carros que tenham sido substituídos por versões mais modernas, rebaixando o nosso País à categoria de mercado de demanda secundária”, salientou, destacando outro fato que amplia o descompasso entre cliente e fornecedor de ferramentas no País.

“Há uma ação coordenada das montadoras para trazer produtos da Ásia, considerando apenas o preço e isso se reforça com a estratégia global desse segmento de instalar suas fábricas em países onde é possível grande produção (capacidade para um milhão de toneladas), potencial de consumo e custo baixo de mão-de-obra”, disse o diretor.

Essa estratégia, salienta Carvalho, pode acabar excluindo o Brasil (como fabricante de carros) do novo mapa de poder da indústria automobilística. Isso se comprova com o estudo da PricewaterhouseCoopers sobre a competitividade da indústria nacional de veículos, encomendado pela Anfavea, que é taxativo ao afirmar que o País está perdendo investimentos no aumento de capacidade para os demais membros do Bric e para o México.

A razão é, principalmente, o custo de mão de obra. Enquanto no Brasil se paga US$ 7,31 a hora trabalhada para um operador, no México é de US$ 3,91; na Índia, US$ 1,6 e na China, US$ 0,81.

Ao final da palestra, Carvalho reafirmou que a solução para ajudar a indústria nacional é a intermediação do governo e reconheceu que há todo um esforço para fortalecer a indústria automotiva, mas não existem ações que garantam a sobrevivência da cadeia produtiva de moldes e ferramentas.

“As ferramentarias surgiram junto com a indústria automobilística, há 60 anos, para atender suas demandas e hoje agregam altos índices de inovação tecnológica e mão de obra altamente qualificada”, complementou Paulo Braga, diretor de Controladoria da Taurus Ferramentaria.

“Por que é possível importar peças, ferramentas e moldes de segunda mão para compor a linha de produção das montadoras, mas não é possível ao cidadão importar um carro usado?”, questionou ele.

Com relação à Portaria 84/10, Braga sugeriu revogar ou, no mínimo, permitir a consulta prévia do material que entrará no País, possibilitando a participação dos fabricantes nacionais, bem como criar um valor de referência para que a ferramenta entre em pé de igualdade no mercado interno, onde estão inseridos os valores sociais e econômicos.

“Fica difícil competir com quem não tem regras trabalhistas e sociais definidas, não existe sindicato de defesa dos direitos dos trabalhadores e onde o governo é tecnicamente socio das empresas”, ressaltou ele, referindo-se à China.

Carvalho sugere que, além de revogar a Portaria 84/10, o governo chame as partes (clientes e fornecedores de moldes) para conversar e conhecer suas principais queixas e dificuldades, e crie uma política industrial para o setor, com linhas de crédito especial que contemple o ferramental e o molde como bem de capital, podendo ser abatido no Imposto de Renda do comprador.

(...)

Fonte:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3704





Para maiores detalhes de toda a programação:
http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2010/

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terça-feira, 22 de junho de 2010

“O que o aço e o plástico têm em comum?” – Íntegra do artigo publicado na revista Ferramental









A seguir, para facilitar a leitura, a íntegra de meu artigo (em parceria com o Engº Paulo Haddad, da Villares Metals S/A), publicado na revista Ferramental:


O QUE O AÇO E O PLÁSTICO TÊM EM COMUM?

Hoje, o plástico está presente em nossas vidas, de diversas formas. Podemos encontrá-lo em nossas casas, olhando para os eletrodomésticos e utensílios em geral ou lembrando que ele também está escondido entre as paredes, em forma de tubos e conexões, por exemplo. Além disso, marcam presença nas embalagens dos alimentos, dos produtos de higiene pessoal e de limpeza. Ao sairmos de casa, estão em nossos carros e nos demais meios de transporte. No local de trabalho, podem ser vistos em uma simples caneta ou até em um moderno computador. Poderíamos continuar apontando uma série de exemplos – quase intermináveis, se não acreditássemos que estes já seriam suficientes para ilustrar bem sua presença.

Pois bem, mas o que nem todos sabem, é que para chegar a forma através do qual o percebemos, precisou-se de um ferramental, ou molde, isto é, um artefato, geralmente em aço, que recebe a resina plástica em estado pastoso e dá a ela o contorno que queremos após, resfriada.

Logo, a cada novo modelo automotivo lançado - para citarmos apenas uma fatia da atividade produtiva - serão necessários dezenas de novos moldes com centenas de toneladas de aço em ferramental.

Cabe à indústria de moldes, desta maneira, movimentar e transformar este material, passando de simples matéria prima à recurso essencial. E, a natural complexidade da maioria dos moldes requer a aplicação de processos elaborados de usinagem, tratamentos térmicos e tratamentos de superfície, tudo isto interligando uma gigantesca cadeia de fornecimento.

Mas, se o aço está na gênese do artefato plástico, através do molde, e a relação umbilical entre ambos parece ser uma figura verdadeira, por que caminham (aço e plástico) sempre tão separados nas aspirações de crescimento, de seus respectivos setores?

Explicaremos melhor - como o segmento de transformação poderá ser competitivo se não houver uma indústria brasileira de moldes, igualmente forte? Ou, por outro ângulo, como a indústria ferramenteira poderá desejar fortalecer-se, não havendo para quem vender seus moldes? Tudo dependerá do mercado externo? Ora, estamos nos aproximando dos duzentos milhões de habitantes, com uma economia de razoável estabilidade e em ascensão. Nosso poder de compra crescente é observado - e desejado - por diversos investidores estrangeiros e vamos tomar a decisão de dar as costas ao nosso mercado interno?

Chamamos a atenção para a necessidade de ampliarmos o diálogo entre estes dois setores, em busca de sinergia. Afinal, por que é necessário conviver com uma balança comercial desfavorável, se podemos avançar muito, nesta questão?

A comunicação sempre foi um grande problema para a humanidade. Sobram ruídos, na mesma medida que faltam iniciativas. Cabe a indústria de transformação falar, apontar e registrar o que quer. E, cabe a indústria de moldes ouvir - de fato - seu cliente. Mas, nada impede que os ferramenteiros também falem e que os transformadores também ouçam.

Seja como for é preciso, sobretudo, manter contato, praticar o olho no olho. Em tempos de e-mails – que, aliás, poucos lêem - talvez ande faltando aperto de mão!

E, dessa forma buscarmos, todos, incansavelmente a excelência, para nos tornarmos mais competitivos frente aos desafios impostos pela globalização econômica.

Não se trata de apontarmos quem está certo ou errado, quem é o vilão ou o mocinho. Mas, de construirmos juntos, o melhor para o país, gerando oportunidades, novos empreendimentos e empregos, crescimento, fortalecimento econômico e distribuição de renda. Precisamos nos esforçar, se desejarmos deixar para as próximas gerações uma nova e melhor realidade. Com certeza sabemos que não há disposição para rasgar dinheiro, mas acreditamos que também devemos investi-lo através de tempo, cooperação e determinação se quisermos nos tornar cidadãos de uma grande nação.

O MDIC – Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, através da SDP – Secretaria do Desenvolvimento da Produção, coordena - desde 2000 - o Fórum da Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria de Transformação Plástica, uma ferramenta estratégica, importantíssima, inserida na política industrial do Estado brasileiro que, além de reunir transformadores e produtores de matéria prima, já indica entre suas metas, a necessidade do desenvolvimento da indústria de moldes.

É, portanto, uma iniciativa que poderia ser potencializada, estimulando e proporcionando uma participação mais ampla das ferramentarias nacionais no cenário econômico e que, certamente, daria mais fôlego ao próprio Fórum.

Esta atividade ferramenteira, uma vez consolidada, pode contribuir com o aumento da competitividade de toda a cadeia de plásticos, promovendo condições de igualdade entre nossa indústria e dos demais países, possibilitando ampliar a participação do setor no produto interno bruto (PIB) brasileiro, viabilizando a promoção de uma cultura exportadora de produtos de maior valor agregado e, conseqüente, elevando o superávit na balança comercial do país.

Contribuiria diretamente, ainda, com a capacidade de gerar, mais rapidamente, produtos inovadores, com a eliminação de custos em virtude de redução de gargalos logísticos e do aumento da qualidade final da peça injetada.

E, se não bastasse, colaboraria com o sucesso da indústria nacional de bens de capital, a partir da aquisição de novas máquinas (mais modernas e produtivas), tal como, com a redução da informalidade e geração de novos empregos. Qualificados, inclusive.

Sem dúvida, os detalhes são inúmeros, os obstáculos são imensos e sempre estamos ocupados demais, sempre o tempo é curto demais.

Ah, se o dia tivesse trinta e seis horas! Mas, não têm e não terá. O movimento de rotação do planeta terrestre, não permite que isso seja mudado. Bem, a não ser que haja um evento sobrenatural que altere este fato! Mas, não queremos pensar que seria mais fácil isso ocorrer, do que acertamos nossas agendas.

O aço e o plástico têm muito em comum mas, poderão ter ainda mais, se o setor produtivo, o Estado e a academia estiverem dispostos a tornar isto realidade.



* Wagner Aneas é professor, consultor e empresário. Pós-graduado em Ciências Sociais pela Escola Pós Graduada de Ciências Sociais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESPSP. Membro da Comissão Organizadora do MOLDES da ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (Coordenador das edições 2008/2009). Membro do Fórum da Competitividade da Cadeia do Plástico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. Diretor da W.ANnex Consultoria e Representações. Atua, há mais de vinte anos, no segmento metal-mecânico.

* Paulo de Tarso Rossi Haddad é graduado em Engenharia Metalúrgica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Engenharia Metalúrgica pelo Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (EPUSP), e MBA Executivo pela FDC. Atualmente é Supervisor de Assessoria Técnica da Villares Metals S.A. e professor da Faculdades Oswaldo Cruz. Membro da Comissão Organizadora do MOLDES da ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (Coordenador das edições 2008/2009).




Publicado na revista Ferramental
edição de maio-junho/2010 - nº 29 - pp 07 e 08
ISSN: 1981-240X
Editor: Christian Dihlmann.


Site: http://www.revistaferramental.com.br

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ferramental (revista): artigo ”O que o aço e o plástico têm em comum?”


Na revista Ferramental
(edição de maio-junho/2010 - nº 29 - pp 07 e 08)
foi publicado um artigo de minha autoria, em parceria com o Engº Paulo Haddad, com o título:



”O que o aço e o plástico têm em comum?”

Seu conteúdo busca lembrar que, na grande maioria dos casos, para a injeção de peças plásticas é imprescindível a utilização de aços para confecção dos respectivos moldes.

E que, portanto, seria importante, para o setor de transformação e para o setor ferramenteiro, a promoção do diálogo para o fortalecimento mútuo, citando o Fórum da Competitividade do Plástico - do MDCI, como o espaço ideal para estimular este encontro.

Aponta ainda, para os benefícios gerados por esta aproximação, tal como, o aumento da competitividade de toda a cadeia de plásticos, geração de produtos inovadores, aumento da participação do setor no produto interno bruto (PIB) brasileiro e o aumento das exportações. Além, é claro, da redução de custos, elevação nos índices de qualidade dos produtos acabados e, por fim, da geração de novos empregos.



O artigo também está disponível em minha página no Scribd:

http://www.scribd.com/doc/32986300/Wagner-Aneas-e-Paulo-Haddad-Ferramental-2010-mai-jun-Artigo
(copie e cole, em seu navegador)


Registro novamente no espaço deste Blog, minha grande admiração e respeito pelo profissional e colega Paulo Haddad (co-autor deste breve texto), com quem também tive a honra de dividir a Coordenação das edições 2008 e 2009 do Moldes ABM – Encontros Anuais da Cadeia Produtiva de Ferramentas, Moldes e Matrizes.


Agradeço, a Editora Gravo, em especial ao colega Christian Dihlmann - editor da revista, pela gentileza da publicação.

Será muito importante, contar com os comentários de todos. Aguardo, por criticas e sugestões.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Metalurgia e Materiais (revista): Conselho Editorial


Registro, com grande alegria, que passo a integrar o Conselho Editorial da revista M&M - Metalurgia e Materiais, da ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração a convite do Sr. Horacídio Leal Barbosa Filho, Diretor Executivo da casa.

É, sempre uma grande satisfação, contribuir como associado, com as ações da entidade, tal como, venho atuando na Comissão Organizadora do Moldes, desde sua primeira edição, em 2003.

Meu esforço será no sentido de contribuir, com o incremento de informações, sobre o segmento ferramenteiro.

E espero, sinceramente, corresponder a indicação da Diretoria e desenvolver um trabalho a altura dos demais membros, ao lado dos quais, certamente, muito terei a aprender.

Agradeço, enfim, pela oportunidade.

Ao lado, na imagem (edição 605 de mai/jun 2010), pode ser visualizada a composição do Conselho e demais dados sobre o periódico – além dos integrantes da atual gestão, da Diretoria da ABM.


Revista M&M - Metalurgia e Materiais

ISSN 0104-0898
Uma publicação da ABM, dirigida às áreas de extração, transformação e aplicação de materiais metálicos, ferrosos e não ferrosos.


www.abmbrasil.com.br
revista@abmbrasil.com.br

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Enafer - III Encontro Nacional de Ferramentarias


O III ENAFER – Encontro Nacional das Ferramentarias - um evento de extrema importância para o segmento ferramenteiro - acontece, em 28 de Maio, em Caxias do Sul – RS.



Em newsletter da ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (de 20/05/2010), consta um breve depoimento meu, sobre a importância de apoiarmos a iniciativa:

“Da mesma forma como fizemos o Moldes 2009 em parceria com a Intertooling, buscamos sinergias, nesse Encontro, objetivando tornar o segmento cada vez mais produtivo e competitivo”, diz Wagner Aneas, membro da comissão organizadora do Moldes 2010.


Link para a integra:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3557&utm_medium=mail&utm_source=iqdirect&utm_campaign=224477

A ABM e a Comissão Organizadora do Moldes ABM 2010, da qual faço parte, desde a 1ª edição, apóia o ENAFER.



É, de fato, um Encontro organizado, por um pessoal muito sério (entre eles, Christian Dilhmann, editor da revista Ferramental), que vem pensando há anos, nos rumos da ferramentaria nacional.

Além do próprio Christian, outros profissionais, pelos quais nutro grande respeito, como Maria Lúcia Maradei (da Cosmolde e CSFM/ABIMAQ), Alexandre Wanzuita (GFM Moldes, de Joinville), Pedro Alem (ABDI), Alexandre Lopes (MDIC), Sr. Merheg Cachum (pres da ABIPLAST), Alexandre Fix (Polimold e pres da CSFM/ABIMAQ) participarão do evento, contribuindo com suas valiosas considerações sobre o setor e sobre o mercado, tais como:

- A importância da indústria de moldes para a competitividade da cadeia de produtos petroquímicos e transformados plásticos
- Os desafios do setor ferramenteiro frente ao mercado internacional
- Modelos de associativismo no Brasil e ações para ampliação dos membros.


Também será abordado, na oportunidade, o planejamento estratégico do setor para os próximos 15 anos e ações de curto prazo para alcançar os respectivos objetivos.


E, o III Enafer, é uma promoção conjunta da:

ACIJ
– Associação Comercial e Industrial de Joinville;
Simplás – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho;
Plastech Brasil 2011 – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos;
Simecs - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.


Maiores informações poderão ser obtidas, pelo site do SIMPLAS: www.simplas.com.br


Vale acompanhar e participar!



E, este Blog (e outras de minhas páginas na web: Twitter, Digg, Scribd, Linkedin, etc.) é um espaço, que procura prestigiar iniciativas que contribuam com o aumento da competitividade do segmento ferramenteiro nacional, frente aos desafios do mundo globalizado.



O depoimento acima, também foi publicado na newsletter do site Portal do Moldes:

http://www.moldesinjecaoplasticos.com.br/noticia.asp?codigo_noticia=440

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

ABM tem assento no Fórum de Competitividade do Plástico, do MDIC




Este post é um registro da newsletter da ABM, de 29/abril/2010, onde sou citado como representante da Associação, no Fórum da Competitividade do Plástico, do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Agradeço, ao Sr. Horacídio Leal - Diretor Executivo da ABM - pelo reconhecimento de minha participação nas atividades da Associação e, especificamente, na Comissão Organizadora do Moldes.




Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
29/04/2010

ABM tem assento no Fórum de Competitividade do Plástico

A ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, que desde 2003 participa do Fórum da Competitividade da Siderurgia, passou a ocupar assento também no Fórum da Competitividade do Plástico promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O representante da ABM é o associado Wagner Aneas que já participou, neste ano, de quatro reuniões mensais e se prepara para o quinto encontro marcado para o próximo dia 25, em São Paulo. A última reunião aconteceu em 15 de abril, em Brasília.

Entusiasmado, diz que as reuniões são muito produtivas e que já apresentam resultados.

Foi aprovada a elaboração de projeto para o desenvolvimento e difusão de softwares de apoio à gestão, visando a melhoria da capacidade das ferramentarias de planejar, programar e controlar as rotinas de fabricação de moldes, bem como o aumento da competitividade pelo atendimento dos prazos de entrega”.

Wagner explica que no Brasil existem pouquíssimos fornecedores de software de gestão para a produção não seriada e que o projeto pretende incentivar esse segmento, suprindo uma lacuna.

O ferramenteiro brasileiro tem acesso ao maquinário, é criativo, mas falta gestão do negócio para ser mais competitivo diante dos produtos importados”.

Outros assuntos estão na pauta de discussões do grupo de trabalho que trata de ferramentais, como o desenvolvimento de ações de capacitação de recursos humanos; pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias de fabricação de moldes; pesquisa e desenvolvimento de novas matérias-primas de forma a obter melhores resultados na produtividade dos usuários dos moldes e maior resistência no processo de transformação do plástico (injeção ou sopro); e criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de produção de ferramentais.

É importante ressaltar que o Governo considera estratégico o segmento ferramenteiro, uma vez que já o incluiu na agenda tecnológica da PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo coordenada pelo MDIC.

Sem dúvida, trata-se de um grande avanço, mas devemos continuar mobilizados para que este primeiro passo nos leve a resultados práticos e rápidos”, diz Wagner.

Para o diretor-executivo da ABM, Horacídio Leal Barbosa Filho, a participação no Fórum é mais uma ação pró-ativa que contribui efetivamente para o desenvolvimento dos setores que a Entidade representa.

“É importante participar das discussões e ter voz ativa nos assuntos que são tratados, não só no aspecto técnico como de políticas públicas. A indicação do Wagner como representante da ABM se deve ao fato dele ser bastante atuante no segmento e nas atividades da ABM, notadamente no evento Moldes”.




É possível ler a newsletter na integra,

Acessando minha página no DIGG:
http://digg.com/users/wagneraneas

Ou no próprio site da ABM:
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3514&utm_medium=mail&utm_source=iqdirect&utm_campaign=222312


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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fórum da Competitividade do Plástico – MDIC (Brasília 15/abr/10)



Este post é um registro do e-mail, que enviei aos colegas da Comissão Organizadora do Moldes ABM e para a liderança da Associação - após, minha participação na reunião ocorrida no último 15 de abril, em Brasília - a respeito dos resultados que já alcançamos no Fórum da Competitividade do Plástico.




Meus caros colegas da Comissão Organizadora, do Moldes ABM.


É com grande satisfação que informo, sobre os resultados positivos da reunião do Fórum da Competitividade do Plástico, em Brasília, ontem 15/abril/2010.

A partir de agora o segmento ferramenteiro, está devidamente incluído na agenda da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) do Governo Federal (coordenada pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e articulada pela Casa Civil).

A CGGE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, contratada pela ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Secretária Executiva da PDP), dará o suporte ao GT Ferramentaria, para iniciamos a concretização desta AT (Ação Tecnológica) e, assim, contemplarmos então as demandas da cadeia produtiva, de natureza tecnológica, lá apontadas (dando origem, posteriormente - entre outros - a linhas de crédito junto a FINEP).


O link para apresentação da AT é:

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2370
Escolher último item: “ATS Plásticos 15-04-2010” - o arquivo está em PDF – é possível salva-lo.
(dentro da apresentação, procurar por ATPL-08).


Sem dúvida, trata-se de uma grande avanço - mais rápido aliás, que eu, particularmente, esperava. Mas, tenho a certeza que devemos continuar atentos e mobilizados afim, de que este primeiro passo nos leve a resultados práticos.



Registro, então alguns agradecimentos que julgo, importantes:

A ABDI e ao CGGE, pela valiosa atenção que nos deram, nos orientando com grande paciência sobre os melhores caminhos a serem percorridos.

A Braskem que disponibilizou uma equipe de seus funcionários, colaborando na estruturação e redação da Ação Tecnológica.

Ao próprio MDIC, por viabilizar a montagem do GT Ferramentaria (reconhecendo que o sucesso do segmento ferramenteiro, contribui expressivamente, para o sucesso da Cadeia do Plástico).

Aos colegas do GT Ferramentaria, em especial ao Christian Dilhmann, da Revista Ferramental (que tbm esteve ontem, em Brasília) e a Maria Lúcia (Cosmolde).

Ao Idermário Lins, Gerente Executivo da ABIMAQ, um incentivador (e forte apoiador) da criação do GT.

E a ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, que desde minha sugestão para pleitearmos um assento no Fórum até a viabilização de minha participação, demonstrou inegável compromisso (e reconhecimento por nossos esforços), com o trabalho que toda a Comissão vem desenvolvendo no Moldes.


Abraço a todos e, na esperança que dias melhores virão,



Wagner Aneas

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Jaguarmold – gestão profissional


Na última sexta (26/março/10), tive a felicidade de ministrar uma palestra para a Diretoria e demais colaboradores da Jaguarmold, ferramentaria localizada na cidade de Jaguariúna/SP.

Eu já conhecia a empresa mas, foi através de um colega comum, que o pessoal da Jaguar, acabou me encontrando.

O título de minha apresentação foi “Desenvolvendo competências e construindo diferenciais”, atendendo ao briefing que me haviam passado.

Isto é, apontar para os conhecimentos e habilidades necessárias que, atualmente, um profissional deve desenvolver afim, de contribuir com a realização de um trabalho de qualidade e um atendimento (de clientes externos e internos) de excelência. E registrar, também, a importância da pró-atividade para que seja possível dar conta, das novas exigências do mercado globalizado e (portanto) altamente competitivo.

Enfim, algo perfeitamente dentro do escopo, do trabalho que comumente realizo, em outras oportunidades.

No entanto, já no momento do convite, fiquei surpreso pelo fato de se tratar de uma ferramentaria que não, apenas, pretendia apresentar uma palestra para seu “time” mas, porque neste time, estavam incluídos todos os funcionários, sendo que neste mesmo dia, haveria outras apresentações e, ainda, a apresentação e discussão do planejamento estratégico da empresa.

Naturalmente, em virtude do volume de atividades programadas para este dia, também não haveria expediente!!!

Aliás, tudo isso ocorreria em um hotel, ou seja, um ambiente fora do espaço de trabalho. Não haveria máquinas “comendo cavaco”, telefones tocando, computadores travando, nada disso!

Enfim, foi um dia, especialmente, destinado aquelas atividades.

Pois é, não estamos falando de uma empresa multinacional que regularmente faz convenções para sua equipe de vendas. Estamos falando de uma ferramentaria, que convocou todos integrantes de seu quadro!

Para mim, este tipo de iniciativa, é coisa rara! Digna de registro!

Trata-se de uma atitude arrojada, que surpreende pela forma como a gestão da empresa, está profissionalizada. Ninguém por lá, “achava” alguma coisa. Todos pensavam a respeito de seu futuro – onde estamos, onde queremos chegar, pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Análise SWOT, mesmo!

"Envolvimento" apenas, não basta!

Todos os presentes estarão "comprometidos" a partir de suas respectivas participações, com o caminho a ser percorrido e, portanto, com os resultados.

Geralmente, independente do segmento, um grande número de empresas nacionais, sempre “torcem um pouco o nariz”, para capacitação de pessoal, em virtude daquele receio conhecido – “ah, eu treino e depois ele vai para o concorrente”.

Pois é, admito que até pode ser um risco. Mas risco maior é (como escutei um dia), você não treinar e o sujeito ficar!

Minha apresentação foi logo após as apresentações dos executivos da empresa. O Gerente da ferramentaria, falou de perspectivas políticas; o Diretor Comercial, de perspectivas econômicas para o mundo e para o Brasil e o Diretor Industrial, falou de tecnologia e Benchmark! Dá para acreditar?

Um executivo da empresa viaja para a Europa, levando consigo dois colaboradores da área técnica para ver, como uma grande ferramentaria produz moldes!

Não estou “jogando confete”, para massagear o ego de cliente. Eles não precisam disso.

Apenas, faço questão de registrar minha admiração por ver na prática, aquilo que há tempos, estamos discutindo - nos grupos que tratam destas questões, voltadas a consolidação do segmento ferramenteiro no país (Moldes ABM, CSFM da ABIMAQ, Fórum do Plástico do MDIC, etc.).

O mundo não está para amadores e esta empresa leva a sério, aquela "plaquinha" na recepção, onde está registrado "missão, visão, e valores".

Portanto, meus parabéns a Jaguarmold e a toda sua equipe. E, muito obrigado pela oportunidade de participar, desta experiência impar.

Espero ter contribuido, minimamente, para o sucesso deste dia.

Vida longa a Jaguarmold!


E, quem conhecer outras empresas, por favor me avise, que farei questão de divulgar neste Blog (e, em outras, páginas).
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domingo, 7 de março de 2010

METALURGIA E MATERIAIS (revista): "Afinando a Estratégia"





Na revista Metalurgia e Materiais da ABM, edição de jan/fev de 2010 (volume 66) foi publicada a matéria “Afinando a Estratégia”, que discorre sobre o segmento ferramenteiro.

Assinada por Juliana Nakamura - com quem conversei durante o 7º Encontro da Cadeia, em 2009 - constam duas passagens que mencionam meu nome e, em relação as quais, penso que é oportuno esclarecer alguns pontos:


Quanto a primeira citação:

“O momento exige uma análise introspectiva sobre fragilidades e potencialidades além de ações focadas em maior pró-atividade, afirma Wagner Aneas, diretor da W.ANnex”.


Acrescento, que o segmento ferramenteiro vem reagindo bravamente há anos.

Minha rotina profissional, coloca-me diariamente em contato com ferramentarias, que passam por situações muito delicadas em virtude, principalmente, da atual concorrência desleal com fornecedores de moldes e matrizes, importados.

Dessa forma, quando me refiro em ações pró-ativas, aponto para a necessidade de atuar em duas frentes, com maior intensidade do que nunca.

Inicialmente, incrementar seus negócios com ferramentas de gestão. Principalmente, em matéria de comunicação e marketing – estudar nichos, dizer ao mundo a que veio, destacar diferenciais, construir relacionamentos, etc..

(Obviamente, aqui está incluído, a necessidade de capacitação das lideranças e colaboradores).


E, em seguida, passar a procurar seus pares e se organizar, dando maior peso a sua voz e demandas, Ou criando entidades, ou participando das já existentes – o que particularmente, acredito ser mais sensato.

Parece-me que nós brasileiros, temos uma forte tendência a buscar soluções individualmente. Metodologia, que não vejo como eficaz, para problemas desta natureza.

Mesmo, com toda capacitação técnica e de gestão, a viabilidade do segmento, passará por questões políticas (o que procurarei discorrer com mais detalhes, em um futuro post).



E, quanto a segunda passagem:


“Adicionalmente, os empresários brasileiros precisam ser mais agressivos em relação aos seus competidores, complemeta Wagner Aneas. Habituamos-nos a pensar na China mas, há outros países emergentes, como a Índia e Nigéria, despontando como potenciais fabricantes de moldes e matrizes, alerta Aneas”.


É importante esclarecer que esta informação, sobre a Índia e a Nigéria foi inicialmente dada, durante o próprio Encontro, pelo professor Jefferson Gomes do ITA, palestrante no segundo dia do encontro e membro da Comissão Organizadora do Moldes.

De fato, eu alertei sobre a necessidade de pensar amplamente - e, sem xenofobia - que outros paises poderiam atuar como forte competidores, uma vez que seus governos consideravam o segmento como estratégico e que, portanto, eram contemplados por uma política industrial de Estado.

Então, citei, como exemplo, os casos apontados pelo professor Jefferson, em sua exposição. Lembrando inclusive que, em passado recente, aqueles que nos incomodaram, foram os portugueses.


Registrado estas considerações, agradeço a revista Metalurgia e Materiais, pelo espaço cedido a minhas considerações. Tal como, a todos os espaços destinados, ao longo destes anos, ao nosso segmento dos Moldes e Matrizes.



A revista Metalurgia e Materiais é publicada pela ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (da qual sou associado).

Maiores informações sobre a revista, poderão ser obtidas pelo site:
http://www.abmbrasil.com.br
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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Fórum da Competitividade do Plástico - MDIC (Brasília 24/fev/10)


Na edição de 2009 do ENAFER, assisti a apresentação do Sr. Alexandre Lopes, Coordenador das Indústrias Químicas e de Transformados Plásticos, na SDP, do MDIC, sobre o Fórum da Competitividade da Cadeia do Plástico, que acabou por revelar novas perspectivas, no meu entendimento, também para a cadeia produtiva de Ferramentas, Moldes e Matrizes, brasileira.

Busquei informações complementares, no site do Ministério (tarefa nada fácil) e confirmei minha intuição - seria de grande importância que a ABM, tivesse um assento o Fórum!

Sugeri então a Associação, que fizéssemos o pleito.

No começo de 2010, chegou a resposta positiva do Ministério e, então, o Sr. Horacídio Leal Barbosa, Diretor Executivo da ABM convidou-me para representar a entidade no Fórum.

Participei então, da primeira reunião, aqui em São Paulo, em janeiro, na sede da ABIQUIM. E, nesta semana, de mais outra reunião, em Brasília, na sede do MDIC, na Esplanada dos Ministérios.

O Fórum da Competitividade do Plástico é uma ferramenta estratégica, inserida no contexto da PDP, ou seja, da Política Industrial do Estado Brasileiro. É coordenado pelo MDIC e gerenciado pela SDP.

A partir da página na web, do próprio ministério, o Fórum têm como objetivo elevar a competitividade industrial da cadeia no mercado mundial, com ações relativas:

* à geração de emprego, ocupação e renda,
* ao desenvolvimento e à desconcentração regional da produção,
* ao aumento das exportações,
* à substituição competitiva das importações e
* à capacitação tecnológica das empresas.

“Sua forma de atuação visa integrar, assim, o Setor Produtivo, formado por representantes do meio empresarial e dos trabalhadores e do Governo como um todo, buscando consenso em torno de oportunidades, desafios e da solução dos gargalos de cada uma das Cadeias Produtivas selecionadas, além da definição de metas e ações voltadas para a implementação de uma nova política industrial de desenvolvimento da produção”.



Ora, para se obter a transformação plástica (injeção, sopro, extrução e vácuo), é necessário um molde. Daí, não há como fortalecer a cadeia caso o segmento ferramenteiro esteja agonizando.

Vale lembrar que ao encomendarmos um molde fora do país (por exemplo, na China), estamos transferindo tecnologia. É natural, que logo comece a chegar também, no Brasil, produtos plásticos transformados.

Em grande parte, os projetos (Know How) são de origem nacional. É entregar o projeto e, antes do molde/matriz, teremos já no mercado interno, o próprio produto. Temos notícias que isso já vem acontecendo, aliás.

É, portanto, como assistir a morte destes dois segmentos da indústria nacional – o ferramenteiro e o transformador.

Sem contar que, aproximadamente, 90% das indústrias de transformação plástica, são representadas por pequenas e micros, empresas. Que, obviamente, são mais vulneráveis e pouco competitivas frente as "vantagens" do produto importado.



PS 1: Paralelamente, a nossa solicitação de assento no Fórum, pela ABM, direto ao Ministério, recebi o telefonema da colega Maria Lucia, integrante da CSFM da ABIMAQ, convidando-me para participar do Fórum, em virtude do trabalho que já vínhamos efetuando na ABM, através do nosso Encontro Anual da Cadeia – MOLDES ABM.

Sinto-me, então, grato pelo reconhecimento e pela confiança depositada e duplamente, portanto, comprometido em atuar no Fórum, contribuindo para o crescimento e consolidação do segmento ferramenteiro.


PS 2: Nas palavras do Ministro Miguel Jorge, a PDP resgata “a capacidade do Estado de coordenar suas ações e seus instrumentos para alavancar o desenvolvimento”.


PS 3: Em posts futuros, explicitarei os papéis do MCT, CGEE e ABDI, no Fórum.



Siglas utilizadas neste post:
(ver alguns links, para os respectivos sites, na coluna direita deste blog)

ENAFER - Encontro Nacional das Ferramentarias.
SDP - Secretária de Desenvolvimento da Produção.
MDIC - Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior.
ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração.
ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química.
PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo.
CSFM - Câmara Setorial de Ferramentaria e Modelação.
ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia.
CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.
ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

Para saber sobre a PDP, visite o site do MDIC:
http://www.desenvolvimento.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ricardo Young, a Sustentabilidade e a Escola


Na última terça (02/fev), assisti a palestra de Ricardo Young, a respeito de sustentabilidade, no Colégio Magister, na zona sul de São Paulo.

Presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Conselheiro do Instituo Akatu (links no final deste post e em “links que eu indico”, na página do Blog), o palestrante chegou munido de noticias e impressões da COP 15 (Copenhague) e do Fórum Econômico Mundial (Davos), por onde esteve.

Notícias tristes, infelizmente.

Além, do que já sabemos - que o modelo econômico vigente é insustentável - Young, reforçou a idéia que a disposição para mudanças, por parte das lideranças mundiais ainda é lenta e, conseqüentemente, preocupante! (alarmante, frustrante, decepcionante, etc.)!!!

Sem dúvida, poucos aceitam receber a “fatura” da racionalidade do consumo, em nome das futuras gerações. Afinal, acabamos todos consumindo e avançando sobre a natureza, sem muita reflexão, em busca de um certo “bem estar” (de curto prazo).

Ao consumirmos, nem sequer nos questionamos, qual será o destino final do resíduo (produto do consumo). Como se existisse um grande e mágico poço sem fim, onde pudéssemos jogá-lo (junto com nosso bom senso e responsabilidade).

Entretanto, acontece que, como disse oportunamente o palestrante, nossa civilização - diferente das anteriores, tem uma data de validade, estampada em seu rótulo!

E daí, a necessidade de agirmos!

Mas, o que eu quero registrar neste blog, diz respeito ao espaço que a escola abriu para este debate, tão importante - também sublinhado, pelo próprio palestrante.

Particularmente, tenho minhas dúvidas se estamos indo para o “buraco” apenas, por falta de Educação. Não é o pobre homem ignorante, que tem acesso ao consumo desmedido - como tem todos os doutores com diploma em punho e que, do alto de seus “jipões”, jogam suas latinhas de Budweiser ao andarem pelas ruas e avenidas.

(E, de forma alguma, estou descartando a importância da escola!).


Mas, o que quero dizer é que, não é a reprodução de conhecimento acadêmico que salvará o planeta (por mais que precisaremos dele, para buscar inovações). É o conceito (e a prática) de “cidadania”, que deve ser trabalhado com maior profundidade, intensidade e freqüência.

Ok, em nosso país, pais querem que seus filhos passem no vestibular e, por isso: conteúdo, conteúdo, conteúdo. Mas, e depois do acesso a universidade (pública) e do diploma? Vai mandá-lo para Marte? A "saída" para o mundo, será o "espaço-porto"?

(Também, não estou desprezando o papel do conteúdo!)

Penso, apenas, que precisamos fazer uma grande discussão sobre o papel da Escola, em nossa sociedade. Para definirmos - ou descobrirmos - com quais respostas ela poderá contribuir, para “respirarmos mais aliviados” (se, ainda, houver oxigênio).

Ações como a que ocorreu neste colégio, certamente, contribui. E, se estiver acompanhada de um projeto mais amplo, que contemple a rotina da escola, que seja alvo de comprometimento (e, não apenas, envolvimento) da direção e corpo docente - dos livros didáticos - certamente, contribuirá ainda mais.

Parabéns ao colégio pela iniciativa, ao Sr. Ricardo Young, pela exposição clara, aos Institutos Ethos e Akatu e para os pais, que naquela noite - deixaram outros, de seus tantos compromissos - superaram seu cansaço e estiveram presentes.

Começo até a pensar que, quem sabe, ainda tem jeito!


Sites:


http://www1.ethos.org.br

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma organização sem fins lucrativos com a missão de “mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável”.


http://www.akatu.net/

O Instituto Akatu tem como missão de "Conscientizar e mobilizar o cidadão brasileiro para seu papel de agente transformador, enquanto consumidor, na construção da sustentabilidade da vida no planeta".

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Cocteau Twins: Iceblink Luck / Blip.FM



A partir de um post no Twitter, descobri o Blip FM.

Trata-se de um site de relacionamento, onde você pode montar um play list com suas músicas favoritas e compartilhá-las com outros usuários.


Através do link abaixo é possível acessar o site e ver o vídeo de uma de minhas bandas prediletas: Cocteau Twins, a música é "Iceblink Luck" do CD Heaven or Las Vegas:

Iceblink Luck - Cocteau Twins


A imagem acima, é da capa deste CD (de 1990).

O Cocteau Twins surgiu no inicio dos anos 80 e conta com o vocal de Elizabeth Fraser. O primeiro disco - Garlands - é de 1982 e seu estilo, é o que se convencionou a chamar de gótico.



É possível obter mais informações, sobre a banda e discografia, através da Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cocteau_twins



Em minha página na Blip.FM, estão outras bandas que já selecionei:

http://blip.fm/WagnerAneas



E, mais de Cocteau Twins, também em minha página do You Tube:

http://www.youtube.com/wagneraneas

Ouçam, neste meu canal, a música "Crushed" - uma das sonoridades mais cativantes que já ouvi:




Convido-os a ouvi-las.
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