domingo, 7 de março de 2010

METALURGIA E MATERIAIS (revista): "Afinando a Estratégia"





Na revista Metalurgia e Materiais da ABM, edição de jan/fev de 2010 (volume 66) foi publicada a matéria “Afinando a Estratégia”, que discorre sobre o segmento ferramenteiro.

Assinada por Juliana Nakamura - com quem conversei durante o 7º Encontro da Cadeia, em 2009 - constam duas passagens que mencionam meu nome e, em relação as quais, penso que é oportuno esclarecer alguns pontos:


Quanto a primeira citação:

“O momento exige uma análise introspectiva sobre fragilidades e potencialidades além de ações focadas em maior pró-atividade, afirma Wagner Aneas, diretor da W.ANnex”.


Acrescento, que o segmento ferramenteiro vem reagindo bravamente há anos.

Minha rotina profissional, coloca-me diariamente em contato com ferramentarias, que passam por situações muito delicadas em virtude, principalmente, da atual concorrência desleal com fornecedores de moldes e matrizes, importados.

Dessa forma, quando me refiro em ações pró-ativas, aponto para a necessidade de atuar em duas frentes, com maior intensidade do que nunca.

Inicialmente, incrementar seus negócios com ferramentas de gestão. Principalmente, em matéria de comunicação e marketing – estudar nichos, dizer ao mundo a que veio, destacar diferenciais, construir relacionamentos, etc..

(Obviamente, aqui está incluído, a necessidade de capacitação das lideranças e colaboradores).


E, em seguida, passar a procurar seus pares e se organizar, dando maior peso a sua voz e demandas, Ou criando entidades, ou participando das já existentes – o que particularmente, acredito ser mais sensato.

Parece-me que nós brasileiros, temos uma forte tendência a buscar soluções individualmente. Metodologia, que não vejo como eficaz, para problemas desta natureza.

Mesmo, com toda capacitação técnica e de gestão, a viabilidade do segmento, passará por questões políticas (o que procurarei discorrer com mais detalhes, em um futuro post).



E, quanto a segunda passagem:


“Adicionalmente, os empresários brasileiros precisam ser mais agressivos em relação aos seus competidores, complemeta Wagner Aneas. Habituamos-nos a pensar na China mas, há outros países emergentes, como a Índia e Nigéria, despontando como potenciais fabricantes de moldes e matrizes, alerta Aneas”.


É importante esclarecer que esta informação, sobre a Índia e a Nigéria foi inicialmente dada, durante o próprio Encontro, pelo professor Jefferson Gomes do ITA, palestrante no segundo dia do encontro e membro da Comissão Organizadora do Moldes.

De fato, eu alertei sobre a necessidade de pensar amplamente - e, sem xenofobia - que outros paises poderiam atuar como forte competidores, uma vez que seus governos consideravam o segmento como estratégico e que, portanto, eram contemplados por uma política industrial de Estado.

Então, citei, como exemplo, os casos apontados pelo professor Jefferson, em sua exposição. Lembrando inclusive que, em passado recente, aqueles que nos incomodaram, foram os portugueses.


Registrado estas considerações, agradeço a revista Metalurgia e Materiais, pelo espaço cedido a minhas considerações. Tal como, a todos os espaços destinados, ao longo destes anos, ao nosso segmento dos Moldes e Matrizes.



A revista Metalurgia e Materiais é publicada pela ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (da qual sou associado).

Maiores informações sobre a revista, poderão ser obtidas pelo site:
http://www.abmbrasil.com.br
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