Bem singelo mas, muito oportuno para nossa reflexão, o artigo de Dagomir Marquezi - Info Exame (Set/09 - p24): “O Último Post – a Internet está alterando nossa relação com a posteridade”.
Alguns trechos, do artigo:
“Antes da Internet (...) qual seria o último retrato de alguém que tivesse, digamos, um súbito e fatal, ataque do coração? (...) Um bilhete na porta da geladeira. Um recado em alguma secretária eletrônica.”
“Hoje (...), temos retratos instantâneos de nossas vidas diárias. (...) Postamos fotos num momento e podemos não estar mais aqui no próximo”.
“(...) Cada post no blog, cada tweet, cada recado no Facebook pode ser o último”.
Existem algumas questões (entre várias) que podemos levantar, a partir dessas afirmações contidas em seu texto. Entre elas, eu destacaria de início:
* a questão da própria brevidade da vida, de nossa condição efêmera. Da preocupação (talvez) excessiva com o futuro, sem vivermos plenamente o presente.
* a questão do espaço que as Redes Sociais, vem ganhando em nossas vidas. Da necessidade de excessiva exposição pessoal e detalhes íntimos. E, os riscos desta prática.
* a questão do registro da História cotidiana, de uma determinada sociedade e a revelação de aspectos antropológicos importantes, para a compreensão de seu funcionamento.
* e, conseqüentemente, o surgimento e a multiplicação de fontes históricas e o trabalho do historiador, quanto a seleção das fontes.
O que concluímos (ou não), sobre isso tudo?
.
domingo, 20 de setembro de 2009
Redes Sociais, a História e nossas vidas.
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